quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

[O Colapso] Europa- rumo á nova ordem mundial

[Imagem: mariosoares1.jpg]

O ex-presidente da República Mário Soares apelidou hoje de “crucial” esta semana para saber se a Europa cai no “abismo”, considerando “impossível” ficar ao lado da chanceler alemã, Ângela Merkel, “quando ela só faz asneiras”.
No Porto, durante a apresentação do seu livro “Um político Assume-se – Ensaio Autobiográfico, Político e Ideológico”, Mário Soares disse ser necessário voltar aos “valores da política” porque se não se mudar de modelo social, económico e político, a Europa vai cair no abismo.
“Todos dizem que estamos à beira do abismo, e é verdade. Mas caímos ou não caímos? Esta semana é crucial para isso”, alertou.
Para o histórico socialista “vai haver uma grande rutura e uma grande mudança”, estando “convencido” de que “os políticos atuais, que não são capazes de ver a realidade e só que só veem a ideologia e o interesse, não vão longe”.


A justificar, argumentou: “Nem podem ir, porque não têm o apoio do povo. Estão a perder dia a dia o apoio do povo. Quem é que pode dizer à senhora Merkel que está ao lado dela quando ela só faz asneiras ou ao presidente Sarkozy? É qualquer coisa de impossível”.
Mário Soares recordou uma conferência em Paris na qual defendeu esta ideia, relatando o que aconteceu:“Na primeira vez que lá fui disse isso e eles não gostaram; da segunda vez já discutiram muito comigo; da terceira vez estavam de acordo a 100 por cento, porque foi a realidade que os obrigou. Para o caso até esteve presente o [ex-primeiro-ministro José] Sócrates”.
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"Eu posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las"



Empresas já traçam plano B para um possível colapso do euro




Segundo o jornal Financial Times, empresas como Siemens, Diageo e montadoras estão elaborando planos para proteger negócios


[Imagem: 6c0h6unb2vd4g9efpfs6wuj7x.jpg]

Companhias multinacionais já estão preparando planos de contingência diante dos riscos de dissolução da zona do euro, segundo entrevistas realizadas pelo jornal Financial Times com executivos.


Líderes empresariais afirmam que se veem compelidos a proteger suas companhias de um colapso, cujo rsico não pode mais ser ignorado, à medida que os dirigentes europeus não estão conseguindo controlar a crise da dívida soberana dos países membros.


“Começamos a pensar que uma dissolução pode ser possível”, afirmou Andrew Morgan, presidente da Diageo na Europa, na terça-feira. “Se os países sairem do euro, haverá uma maciça desvalorização, o que tornará as importações muito, muito caras”, disse.


Montadoras de carros, grupos de energia, fabricantes de bens de consumo e outras multinacionais estão tomando cuidados para minimizar os riscos, alocando suas reservas de dinheiro em investimentos seguros e controlando gastos não essenciais, afirma o jornal.


A Siemens, grupo de engenharia alemão, até mesmo estabeleceu seu próprio banco. Algumas empresas estão consultando especialistas sobre as consequências legais de uma fragmentação da zona do euro para contratos comerciais entre fronteiras e acordos de empréstimos.


Mas empresas de porte médio e pequeno traçaram poucas ações legais e financeiras para se prevenir de um colapso, quando não nenhuma.



Governo chinês afirmou que Europa não pode esperar que o país use parte de seus US$ 3,2 trilhões para ajudar nações endividadas
Reuters |



02/12/2011 


A Europa não pode esperar que a China use uma grande porção de suas reservas internacionais de US$ 3,2 trilhões para salvar nações altamente endividadas, disse uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores do país nesta sexta-feira.
A vice-ministra do Exterior, Fu Ying, disse durante um fórum que o argumento de que a China deveria resgatar a Europa não é válido e que os europeus podem ter entendido mal como a China administra suas reservas. Ela não descartou explicitamente usar parte das reservas para medidas mais restritas, mas sugeriu que a China não entrará com grande parte de suas “economias” para socorrer a Europa em crise.
“Nós não podemos usar esse dinheiro domesticamente para aliviar a pobreza”, disse Fu. “Nós também não podemos levar esse dinheiro para o exterior para dar ajuda.” Economistas estimam que Pequim já investiu um terço de suas reservas em ativos denominados em euro.

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