quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

EUROPA QUER AJUDAR ÁRABES A "ROUBAR" TERRA A ISRAEL

EUROPA QUER AJUDAR ÁRABES A "ROUBAR" TERRA A ISRAEL

A União Europeia planeia incentivar uma "tomada de terra" na Judéia e Samaria, apoiando a Autoridade Palestiniana para o controle da "Área C", numa clara violação dos Acordos de Oslo.
Está acesa a batalha pelo controle da Judéia e da Samaria - especialmente na "área C", que, segundo os Acordos de Oslo está sob controle político e militar de Israel, tanto mais que agora a União Europeia decidiu agir com base num documento político que foi publicado hoje pelo diário israelita Yediot Achronot. Segundo esse documento, denominado: "Área C e a construção do estado palestiniano", a UE planeia encorajar e financiar construções árabes na "área C", sem se importar em procurar a aprovação de Israel para os projectos, e em violação das leis relacionadas com o mapeamento, segurança e ambiente das zonas envolvidas.
O documento redigido pelos europeus alega que a quantidade de acções de Israel na Área C da Judéia (a que chamam "Margem Ocidental") mina a população palestiniana da área, contribuindo assim para o "fechar da janela" para alcançar-se uma solução de dois estados. E o documento ainda vai mais longe, alegando que"se as actuais tendências não forem paradas e revertidas, o estabelecimento de um estado palestiniano viável dentro das fronteiras pré-1967 parece ser mais remoto do que nunca".

Segundo os "Acordos de Oslo", a Judéia e a Samaria estão divididas em 3 áreas:

- Área A - totalmente administrada pela AP, na qual os israelitas não podem sequer entrar;
- Área B - formalmente sob controle da segurança israelita, mas sob controle da AP para todas as outras situações;
- Área C - consistindo na sua maior parte de "blocos residenciais", como Gush Etzion, Ma'aleh Adumim, e das povoações judaicas na Samaria, na vizinhança de Ariel.
Cerca de 90% dos residentes da Judéia e Samaria vivem na Área C, enquanto a população árabe da AP na mesma área não passa dos 6%.
Mesmo assim, o documento da UE torna claro que os europeus tencionam assegurar que um futuro estado árabe na Judéia e Samaria não venha a "perder" a Área C, de forma a assegurar a proximidade das áreas controladas pela AP. Segundo o documento, a melhor forma de o fazer é criar "factos no terreno",ou seja: projectos de e para árabes da AP, a construção de mais casas e comunidades para os mesmos, expandir os territórios ocupados pelas povoações árabes, e atrair mais árabes da AP para virem viver nesses novos povoamentos.
O documento irá na verdade anular os Acordos de Oslo, forçando uma nova realidade política sobre Israel, na qual a entidade a existir como resultado dos acordos simplesmente os abandona.

Segundo os Acordos, Israel é o administrador legal da Área C até que seja completado um acordo sobre o estatuto final.  
O documento não faz contudo qualquer menção à cooperação com Israel ou à procura de permissões para qualquer dos projectos propostos, e o relatório cita um diplomata ocidental afirmando que a UE não tem intenções de pedir tais permissões.
Segundo o periódico, o diplomata terá afirmado: "Aquilo que a Europa está essencialmente a dizer aqui é que por causa da Área C ser vital para a sustentabilidade de um estado palestiniano viável, apoiaremos tudo o que precisar de ser feito a favor do desenvolvimento palestiniano na região, independentemente da política de planeamento de Israel".  A lei israelita requer que todas as construções em Israel ou na Área C sejam realizadas sob permissão, e enquanto as autoridades estão atentas ao cumprimento da lei por parte dos judeus e israelitas, tornam-se no entanto muito mais flexíveis quando se trata de árabes. Mas os residentes judeus na Samaria disseram que a iniciativa da UE seria demasiado grande para que Israel a ignorasse.
Nas palavras dos residentes: "No final de tudo, não teremos outra escolha senão declarar a soberania, pelo menos na Área C, porque se não o fizermos isto acabará com o mesmo estatuto da Área A. A UE está-nos impondo uma decisão que já devíamos ter tomado há muito tempo. A única resposta a esta iniciativa é a construção em massa por parte de Israel e o estabelecimento de dezenas de milhares de mais judeus na Área C, seguindo o dito do ex-primeiro ministro Ariel Sharon de que se devia agarrar a maior quantidade de terra possível antes que o outro lado o faça".  
Mais uma vez a "iluminada" Europa a meter-se onde não é chamada! Com tanto com que se preocupar, como é o caso da Síria e do Irão, a União Europeia prefere arriscar a sua credibilidade, apoiando a injustiça e caindo nas malhas da condenação divina, já tão evidente, mas certamente ainda mais necessária sobre uma civilização arrogante e completamente distorcida na sua visão da realidade política e social naquela região do mundo.
Shalom, Israel!

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