sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Projeto antipirataria dos EUA pode ser diluído ou abandonado

O projeto de lei, conhecido como Sopa na Câmara dos Deputados e Pipa no Senado, era grande prioridade para companhias de entretenimento, editoras, empresas farmacêuticas e muitas organizações setoriais, que o consideram como crítico para reprimir a pirataria on-line.
O objetivo da legislação é bloquear o acesso a sites internacionais que comercializam conteúdo roubado ou produtos falsificados.
As companhias de internet se opõem ferozmente à ideia e reforçaram seus esforços de lobby nos últimos meses, argumentando que o projeto de lei solaparia a inovação e a liberdade de expressão, e comprometeria o funcionamento da internet.
Alguns defensores da liberdade na internet apelaram por um boicote a quaisquer empresas que apoiem o projeto de lei, e diversos sites muito populares, como a enciclopédia comunitária Wikipedia e o site de mídia social Reddit, anunciaram que ficariam inativos nesta quarta-feira (18) como protesto contra a medida.
Com a virada no sentimento do público sobre o projeto, nas últimas semanas, e a ameaça implícita de veto surgida da Casa Branca, os assessores do Congresso estão se preparando para reformular o projeto de lei ou possivelmente redigir novas medidas.
Em mensagem publicada em seu blog no final de semana, a Casa Branca afirmou que não podia apoiar "um projeto de lei que reduz a liberdade de expressão, amplia os riscos de segurança na computação ou solapa o dinamismo e inovação da internet global".
Parece provável que três seções importantes do atual projeto sejam mantidas, disse uma pessoa informada sobre o assunto. Elas envolvem cláusulas que levariam serviços de busca a desativar links que conduzam a sites estrangeiros irregulares, e corte de serviços publicitários e de processamento de pagamentos a eles.
Mas outras cláusulas, que exigiriam que provedores de internet como a Verizon e a Comcast cortem acesso aos sites irregulares por meio de uma tecnologia de bloqueio de endereços on-line, agora devem ser eliminadas.
Editoria de Arte/Folhapress




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